O Street-Style com pegada militar, logo tomará conta do armário das garotas mais estilosas ... Quem está antenada, adere...
A Semana de Moda mais significativa do mundo a Paris Fashion Week veio para fechar a temporada e ao mesmo tempo ser a base para desfiles menos "importantes" ao redor do mundo, como é o caso das nossas semanas dedicadas ao cenário Fashion.
Dries Van Noten abriu a temporada de desfiles com uma apresentação digamos que, pouco satisfatória no quesito, impressionar fashionistas, mas sem sombra de dúvida é o que as mulheres, especialmente as francesas vão querer usar no próximo outono europeu. Os looks com tons neutros foram acompanhados com detalhes em estamparia, no mais, o tédio não foi completo devido à alta qualidade com que as peças foram feitas.
O estilista da Rochas, Marco Zanini soube come "desenrolar uma coleção e transformar o que pareciam um lixo em um vintage gostoso de se ver. Marco, em sua apresentação, resgatou uma tendência das últimas temporadas que estava meio esquecida: o revival dos anos 70, uma década extremamente maravilhosa e cheia de estilos para seguir. Porque uma questão a ser pensada hoje, é o estilo. Estamos na hera das tribos, e o que parece estilo acaba se tornado na maioria das vezes mera "copiação". O mais importante é definir seu próprio modo de ser, não tentando mudar tudo em você porque um dia viu um grupo de emos, ou qualquer coisa parecida passear pela rua e achou interessante. Os grupos são assim definidos, pelo fato dos seus integrantes carregarem características em comum, onde tudo partiu de forma espontânea e não o contrário.
Eu sou a favor da individualidade, embora pareça estranho, mas me tornei muito mais feliz quando passei a ter amigos com variados pensamentos (é obvio que tenho mais afinidade com certas pessoas),mas o grande valor da vida está nas amizades, sejam lá quais forem.
Nesta temporada Garath Pugh deu um show de talento ao mostrar uma coleção com roupas feitas a base de couro e neoprene tão perfeitas. Com peças arquitetônicas e extremamente bem-planejadas este desfile além de encantamento, arrancou arrepios de quem realmente não fica preso a modismos e preza por inovar a cada dia seu estilo.
A Balenciaga, apesar que muitos me apedrejarão depois destes comentários, veio de forma quase que constrangedoura. Já vi desfiles bem melhores... Os críticos apontam como inovação, eu já vejo como doidice pura. Nicolas Chesquière surtou: roupas com uma rigidez esquisita que desconsiderou completamente a anatomia feminina, seguidas de peças que ao meu ver, não combinavam nada com a infeliz proposta da coleção.
Me diz: quem vai ser doido de aderir a isso?
E agora, os looks completamente desconectados:
Os próximos são até bacanas, mas a escolha da estampa foi lastimável.
A Balmain foi certeira ao adotar a sensação do momento, aquilo que todo mundo pretende usar: roupas de todo tipo com referências da moda urbana e com traços, que são facilmente identificados. Podemos destacar as leggins metalizadas, as composições com ciré e o couro (com família cada vez maior).
Barabara Bui também fez um trabalho excelente, seguiu como a Garath Pugh e a Balmain, o street da vez, só que, mais sexy que os demais. Parece ser meio contraditório, eu falar de tanta individualidade, criatividade... e apontar como excelência a "mesma" proposta. Mas, prestem bastante atenção, a moda não foi feita para ser reconhecida décadas mais tarde, ela precisa dar certo agora. Então cabe ao estilista pré-ver os que as pessoas pretendem usar de inovador, ou mesmo aquilo que preferem continuar usando. Esse é o segredo para "sobreviver" no world Fashion.
Nina Ricci não apresentou uma coleção com o hipe da vez, mos trouxe o estilo de criação que me fascina. É tão perfeito que não consigo traduzir em palavras, apenas com emoção.
A semana de Paris é muito siguinificativa para ser resumida em apenas uma postagem. Esse desfiles são apenas dos 2 primeiros dias... Nos encontraremos nas próximas postagens.
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