Vivemos na era da copiação, do comodismo , da falta de criatividade...
As pessoas são bombardeadas com um mar de informações, onde muitas se perdem e acabam não descobrindo mais quem são.
O importante, no frigir dos fatos é aprender a conviver com as diferenças mesmo que elas estejam dentro de nós.
Chic hoje é ser tudo e ao mesmo tempo nada....
Rsss... (momento cartomante, cheio de frases paradoxais e quase feitas).
Nessa post, queria destacar em especial a Acquastudio.
A um ano e meio a estilista Esther Bauman, que a vinte cinco anos atrás abandonou a psicologia para entrar no negócio da moda, retomou as rédeas da grife.
Visionária, a empresária percebeu a carência do mercado de roupas de festa para adolescentes, e ao contrário de todas as outras marcas do segmento, suas criações nunca tiveram cara de roupa recem saída do jardim de infância; ao contrário, esbanjam cratividade.
Em 2005 veio o convite para a Grife paulista participar do Evento da moda carioca mais importante: o Fashion Rio.
Os primeiros Desfiles estiveram sob a coordenação criativa de Gisele Nasser e depois de Wilson Ranieri que embora tenham feito um bom trabalho, não foram capazes de alcançar a projeção que Ester alcançou a partir de seu retorno.
Em novembro do ano passado, a ACQUASTUDIO, participou do Mondial Performace 2010, realizada pela Intercoiffure Mundial, a associação internacional de mestres cabeleireiros, que aconteceu em Paris.
A convite da Intercoiffure Brasil, a estilista Esther Bauman levou seus vestidos desfilados no Verão.2011 do Fashion Rio para o show Lumière, com direção artística dos hairstylists Mauricio Pina e Manno Escobar.
As cores e geometricas tão usados pelos profissionais do show, tanto nos cabelos quanto nas maquiagens, conversaram perfeitamente com o neon e as formas da ACQUASTUDIO.
Estamos muito felizes com a parceria.
Abaixo, confira fotos do evento e do backstage.
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Sei que é muito cômodo falar de uma grife em plena ascensão...
Mas faço questão de mostrar não para aqueles que gostam de moda, mas para aqueles que a criticam, acham que é coisa de gente fresca... futilidade.
Moda é pesquisa, estudo, cultura, sensibilidade, é entender como o outro quer e vais se sentir.
Coisas que são raras nesse infeliz mundo em que vivemos.
Felizmente a moda, assim como nós, também precisa de críticas para sobreviver.
Qualquer ciosa só tem real importância quando começa a ser criticada, insignificâncias não são dignas de comentários.
E até quem se diz aversivo à moda se enquadra em um perfil de estilo e de consumo. Não tem como fugir darling!
Revista Melissa#4
A edição desse Fashion Rio foi inevitavelmente perfeita, sem exageros.
Beleza: Robert Estevão
Trilha: Zé Pedro
Tema: Fragilidade da natureza humana e a arquitetura urbana das grandes metrópoles.
Cartela de cores: Camelo, preto, cinza, prata e branco gelo.
Formas: Shapes inusitados, muitos exercícios arquitetônicos, mangas amplas, bordados e nervuras tridimensionais.
Tecidos: Lã, organza, teares com tramas quadriculadas, bordados.
Acessórios: Mocassim de lã com solados de borracha criados por Fernando Pires e uma delicada luvinha em versões preto e branco.
Highlights: O destaque fica por conta dos tops bordados do início do desfile. A trilha também é boa, com covers de músicas como “Rocket Man” e "Your Song" (Elton John), “Ashes to Ashes” e “Let's Dance” (David Bowie).