Pesquisar este blog

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Alexander McQueen in Glass issue 1
Uma das inúmeras obras primas de Lee Alexader Mcqueen....




Voltemos ao NYFW. Mais uma vez faço questão de publicar o trabalho de Carlos Miele. O desigener mais uma vez esbanjou seu talento, com uma apresentação típica de um verdadeiro estilista, que raramente vacila, mas no mundo da moda nem sempre é assim, "um dia você está dentro e no outro está fora". Mas a maturidade de certos estilistas comprovam que o esforço a cada coleção consegue afastar críticas e impedir que a grife passe a temporada no vermelho, ainda mais em tempos de crise, onde fica mais difícil equilibrar criatividade com roupas usáveis. Nesta temporada, Miele trouxe um jogo de cores opostas que deram muito certo. Os tons fortes como: roxo, vermelho e azul, deram vida aos pretos e pasteis, típicos das estações mais frias. Acredito que as vendas para ele, continuaram indo de vento em pompa.















Donna Karan fez o "quase'' impossível: geometrizar visus e ainda enchê-los de tecido extra-pesado e no final, deixar tudo absolutamente sexy. Fantástico! Geralmente o minimalismo tira as formas femininas de cena, mostrando uma mulher completamente moderna, mas nem um pouco atraente para o olhar masculino. O quê se vê, são composições extremamente criativas,inusitadas e tudo em equilíbrio perfeito.





















O Marc Jacobs não foi tão mal no desfile da grife que leva seu nome, mas não foi nada, se comparado ao que ele costuma fazer na Louis Vuitton, uma das maisons francesas mais expressivas no World fashion. Ele brilha fortemente nas semanas de moda de Paris. Alguns looks que desfilaram em NY até convenceram, mas o tom retrô dessa coleção acabou me entediando. As críticas da imprensa foram positivas,mas particularmente só conseguia imaginar uma beata vestindo aquilo e não uma mulher moderna e glamurosa que todas querem ser e que o Marc brilhantemente costuma apresentar. Eu fico me perguntando se esse é o "verdadeiro" Jacobs, esse que está "livre" do nome da poderosa Louis Vuitton. Se seu senso criativo for realmente esse prefiro nomear outro ídolo.








Esses foram os que me convenceram, parece muito, mas eram 56 looks! Que exagero quando se trata de monstruosidades...

Agora lá vem a professora da rede pública,mal paga e brega...




Que medo...


Vários fashionistas criticam Michael Kors por ser "básico demais'', mas se toda roupa básica fosse "parecida" com as suas, o mundo estaria bem melhor. A passarela foi tomada pela sensação de que com alguma peça daquelas que se via, qualquer mulher ficaria parecendo uma milionária chic e educada vinda de uma família tradicional. Pessoalmente não pretendo fazer roupas "básicas" mas acabo me vestindo com elas e fazem parte total da minha vida.
















Preste bastante atenção nos looks a seguir! Eles serão os hits da próxima estação dos Estados Unidos...O estilista Philip Lim acertou em cheio.

















Calças e shorts combinados com alfaiataria repaginada pelas peles, especialmente a de camelo e mini-dresses com meias e casacos de todos os tamanhos.


A Ralph Lauren apenas com 27 looks mostrou uma gama de combinaçãoes que abrangiam vários elementos: hipie, pegada anos 20 e cintura de média para baixa. A marca não pode ter nomes famosos estilistas na direção artística, mas sabe agradar o público e as críticas.













Poucas palavras resumem a coleção de Francisco Costa para a Calvin Klein: minimalismo típico, que teve como base peças clássicas...















A Semana de Moda de Londres começou hoje com um minuto de silêncio em homenagem a Mcqueen. O suposto suicídio comoveu principalmente as passarelas britânicas, por serem o berço do estilista conhecido como o "enfant terrible". A tristeza assombra o world fashion desde o dia 11 deste mês, data em que o estilista foi encontrado morto.

Long Live Alexander McQueen

Nenhum comentário:

Postar um comentário