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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Londres Fall 2010

Finalmente tempo para escrever. Essa vida de estudante pré-universitário, aprendiz de confecção, aluno de desenho, piolho de atividade física (é preciso estar tudo em cima), e ainda por cima fashionista e blogueiro, não é nada fácil. O London Fashion Week começou na última sexta-feira, e é uma semana de moda completamente antagônica à dos Estados Unidos. Esses dias estava lendo uma coluna de moda em um Jornal de grande circulação que criticava as roupas dos desfiles americanos,que eram todas "muito comerciais"... o que a colunista queria? Talvez ver Christian Lacroix. Aí gente, odeio essas colunistas politizadas de jornaleco que não entendem absolutamente nada de moda! É por isso que a imprensa fashion vai de mal à pior. Salvo algumas exceções, Constanza Pascolato é uma delas, todas são catastróficas.


Eniko Mihalik : Muse Spring 2010
Os editoriais internacionais trazem uma prévia de tudo que esta por vir.

As estilistas Sass&Bide, mostraram o típico estilo londrino de criação: irreverência, acho que se fossem fazer um desfile de escola de samba, não se dariam nada mal, criatividade inovadora é o que não falta. Com roupas que dispensam o uso de acessórios, elas arrasaram. Os looks eram uma espécie de Sexy Rock, mas sem ser clichê demais, o que é típico de estilistas que optam por esse estilo, são sempre os mesmos figurinos de Mick Jagger nos shows dos Rollinstones, previsível demais, se não fosse na Inglaterra, qualquer um que tentace fazer isso se daria muito mal....












Estou completamente espantado com tanta tranqueira: como conseguiram deformar tanto o corpo feminino, olha que são modelos extra-magras, imagina isso em meras "mortais" que vemos passear pelas ruas, é melhor relevar. A House of Holland fez esse difícil feito, transformar as passarelas em um festival de horrores.


Sem contar as estampas terríveis...


dá uma tristeza ao publicar... é feio demais!

Sinceramente não são as roupas mais lindas do mundo, mas provavelmente serão essas as técnicas e os tecidos que os designers adotarão no futuro, lembrem-se: a moda nem sempre vai ser essa novela de idas-e-vindas, um dia tudo pode mudar e quem sabe o desfile de Louise Goldin seja base para essas futuras mudanças... Quem pretende fazer moda é melhor ficar de olhos bem abertos...







Assistindo um desfile onde Viviane Westwood Red Label é atração, isso mesmo a-t-r-a-ç-ã-o, deve ser uma experiência unica. Viviane consegue sempre surpreender o público, vejo muito dela em Ronaldo Fraga, ambos são "parnasianistas" do mundo da moda, assistir a um desfile desses é nunca morrer de tédio. Eles se opõem as mesmisses de uma certa forma que poucos até hoje, souberam fazer. Nesta temporada o tradicional tartan foi estilizado de inúmeras maneiras por madame Westwood.





























Roksanda Liinsic é um novo nome, assim como Christopher Kane (queridinho da imprensa de moda, eu não vejo nada de mais nele) representam a nova geração dos designers londrinos, nesta temporada, a veterana mais conhecida, pelos nem tão interessados pelo assunto, era só Viviane. Na minha opinião esses dois não fazem nada de extraordinário, apenas o que se espera de um desfile: roupas com um mínimo de inovação, somadas á algumas peças que provavelmente venderão bem nas lojas, convertendo verba suficiente para a próxima temporada.







O comprimento das saias poderia ter sido um pouco menor, acabaram ficando muito retrô. Mas valeu o esforço de Roksanda.

Agora Christopher Kane...




Ele é bom, só que não é necessária tanta bajulação...

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