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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Fashon Rio: A Moda "internacional brasileira". Uaw? Não...

Mais um ano de previsões pra o inverno brasileiro... Mais um ano de "cópias", algumas até bem feitas, das temporadas anteriores internacionais. Por isso que ainda não somos uma potência fashion. E pior os nossos melhores designsers fortificaram suas carreiras no exterior, mais um sinal da falta de amadurecimento da moda nacional. Se quisermos alcançar este patamar tão almejado muita coisa vai ter que mudar e voltando ao Fashion Rio, sinceramente, pouca coisa me surpreendeu. Os jornais se mostram meio otimistas, não passa de pura especulação, aposto que não viram nada de novo. Tudo bem, não pretendo que um de nossos eventos de moda mais importantes se torne parecido com o London Fashion Week onde o exagero muita vezes se torna grotesco, mas devemos considerar que Londres é o mais expressivo"celeiro" de novos talentos, e que o berço acadêmico de John Galiano. Stella Mccartney dentre outros suprems, tem de tão especial capaz de revelar Top's names. talvez a falta de medo em arriscar. Ainda estou em processo de formação do meu próprio estilo de criação, e mesmo amando basic styles, uma coisa é certa: vou buscar criar coisas INÉDITAS. Uma coisa é fazer releituras e outra é "clonar" literalmente as idéias de outros estilistas. Francamente, pra mim não é nem um pouco chic ir à Paris ou Milão "checar" as tendências. Brasileiro tem criatividade de sobra, a maioria da população vive com salário mínimo, que prova maior de puro "jogo de cintura". De forma geral estou muito decepcionado mas algumas marcas são certamente felizes exceções. Não é coisa de conterrâneo mas a mineira Printing mostrou um New luxe"( isso é que invenção!) bordados bem acabados deram o ar da graçamas não eram nem um pouco clichê. Entes de ver esta coleção detesva, literalmente bordados bordados com canutílios , eles deixam as roupas com cara de vestido de festa alugado para ser madrinha de casamento, em barracão de oficina, onde o Menu se limita à muita pelota, mandioca e 51(Que Horror!). Mas por incrível que pareça eles foram protagonistas(principalmente dos casacos) e deram o ar da graça.Falando em Graça... Outra mineira Garça Ottoni é puro luxo, sofisticação; e a ousadia coube à mistura de opostos, de um lado tecidos nobres, como a seda e de outro, tricô artesanal e afins, resultado: o desfile de maior sofisticação do terceiro dia. A Coven fez o dever de casa, opostos são bacanas mas, não precisava exagerar, "circo e guerra " tudo bem se nos referirmos à alegria do primeiro e ao sofrimento do último só que não foi o que vimos no desfile(Apesar de roupas bem estruturadas, que utilizaram diferentes materiais)
Coven

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